O que foi uma noite
alucinante de sexo a três acabou se tornando um caos, Álvaro ignorou minhas
ligações pelas próximas três semanas, e se pensam que corri atrás dele estão
enganados, não porque eu não queira, mas porque a vida iria me aprontar uma
peça terrível.
Eu estava espatifada
no sofá lendo um livro quando o telefone tocou, era Lola! Estava até sentindo
falta dela, ela sempre foi assim, sumia do nada e aparecia instantaneamente
depois. Ela queria sair para alguma balada bacana na cidade, eu não saia por
muito tempo e realmente achava que era aquilo que eu devia fazer, então
marcamos em frente da Storm Store as 23h00min.
Enquanto me arrumava
achei que seria legal convidar Tia D’alma também, assim estaríamos reunidas
novamente, como nos velhos tempos. Porém ela estava passando por alguns problemas
de saúde, nada grave, mas por conta disto não poderia sair à noite. Embora
tivesse dito que a Louder, uma bombástica casa de shows noturnos, estaria muito
boa.
Tomei um ônibus e
fui me encontrar com Lola, ela já estava a minha espera:
-Oi vadia! –Exclamou ela me abraçando forte –
Estava sentindo sua falta já!
-Eu também sua doida!
- Hoje a Louder
estará um pecado capital de tão boa, ouvi dizer que virá um Dj maravilhoso para
tocar um pouco de Offer Nissin e Yinon Yhael pra gente!
Animei um bocado,
adorava as musicas de Yhael, além de ele ser um gato. Passamos de frente a SVU,
a sigla de uma loja maravilhosa, Século vinte um para ser sincera, e sempre
olhamos aquela vitrine com os olhos e lambemos com a testa. Paramos no mercado
e já nos abastecemos de duas garrafas de Bud só para entrar no clima e em seguida
o taxi nos deixou na porta da Louder que realmente estava pegando fogo.
Pagamos a entrada e
quando entramos o clima estava em alto astral, os caras dançavam com latinhas
de cerveja nas mãos enquanto as meninas batiam os cabelos na velocidade da luz,
as fumaças me deixaram tonta de leve, mas o remix de “You’re not here” na voz
de Leilah me fez querer me levantar do chão.
Um pouco mais tarde
já estava na Minha sétima dose de Martine Rose quando Lola começou me arrastar
para a saída dizendo:
-Tem um babado para a
gente!
Lá fora não havia ninguém
e a rua estava sombria, perguntei onde estávamos indo enquanto tentava não me
desiquilibrar sobre meu salto alto, ela apenas sorria e dizia para deixar de
ser curiosa e que eu iria curtir.
Um pouco a frente
dobrando a esquina havia uma espécie de van estacionada, toda preta e com
cortinas, não era uma visão agradável, me lembrava de filmes de terror, mas era
exatamente para lá que Lola me arrastava. Bateu três vezes na porta do furgão e
em seguida a porta se abriu descobrindo seu interior, lá dentro havia quatro
caras, não eram novinhos e gatinhos como os da festa, eram mais velhos entre
trinta a quarenta anos. Lola entrou e me puxou em seguida.
Um dos homens
trancou a porta e agora estava trancada dentro do furgão sem assentos, havia
dois colchões em seus lugares. Bizarro! Então um dos homens perguntou dando uma
risada estranha:
-Então querem brincar
um pouco com o papai aqui?
Lola gargalhou
enquanto acendia um cigarro, os homens se levantaram e abaixaram as calças
ficando apenas de cueca descobrindo seus volumes, Lola começou a passar a mão
no pau de um deles sobre a cueca enquanto o outro chegava para junto dela
querendo também. Os outros dois me prenderam mais para o fundo pegando minhas
mãos e colocando em suas cuecas também. Logo um deles abaixou a cueca e seu pau
saltou para fora quase totalmente duro, puxou minha cabeça para ele e logo
aquele pau enorme estava dentro da minha boca, agora eles disputavam minha boca.
Mas não era agradável àquela situação, eu não estava me divertindo como Lola
que parecia querer engolir os dois paus de uma única vez.
-Ei Lola! Vamos
voltar para a balada!
-O que foi? –Perguntou
um dos caras – Não é grande o suficiente para você?
Lola já estava
deitada de bruços enquanto um dos homens arrancava sua calça, espiei para vê-la
enquanto a chamava sem retorno, um dos homens logo socou o pau nela enquanto
ela chupava o outro.
Os dois caras que
estavam comigo tentavam me fazer chupar seus paus, e eu tentava me esquivar, um
deles tentava abaixar minhas calças enquanto o outro forçava seu pau na minha
boca e o batia nas minhas bochechas:
-Lola! Eu quero voltar para a festa!-Gritei.
Porém os dois caras
me colocaram de pé e começavam a agir de modo violento. Viraram-me de costas e
abaixaram minhas calças, já estava sentindo um deles roçar o pau na minha bunda
gemendo e o outro forçava minha mãe a bater uma punheta para ele. Quando senti
seu pau na entrada de minha vagina eu gritei para Lola fazer algo enquanto eu
tentava me soltar, e foi bem nessa hora que os vidros da van se estilhaçaram e
a porta foi aberta com violência.
Aproveitei a deixa
e dei uma joelhada no pau de um deles e me vesti correndo, logo ouvi um cara
gritando de fora da van:
-Deixem ela em paz
seu verme!
Quem será que viera
me salvar? Será que eram policiais?
Então vi ninguém
menos que Tia D’alma entrando na van com um porrete e descendo o sarrafo para
todo lado, aquela voa vinha dela, as vezes até me esquecia que debaixo daquelas
sobrancelhas finas e sobre aquele salto alto havia um homem, até Lola ganhou um
golpe na perna, Tia D’alma estava extremamente violenta, me puxou para fora da
van e ainda deu alguns golpes nos caras, onde pudesse alcançar.
Naquele dia Tia D’alma
dormiu la em casa, como era bom ter uma amiga tão leal e protetora. Mas eu não
conseguia dormir, estava pensando em Lola, o que será que aconteceu com ela
depois de a deixarmos ?
Nem todo mundo tem uma Tia D'alma para lhe salvar, então nesse caso disque 100 e denuncie.Não se cale!
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