Pecaditos - Sexo, Fetiches & Outros Conflitos: Capítulo VIII - O s estupradores do furgão preto

Capítulo VIII - O s estupradores do furgão preto

       O que foi uma noite alucinante de sexo a três acabou se tornando um caos, Álvaro ignorou minhas ligações pelas próximas três semanas, e se pensam que corri atrás dele estão enganados, não porque eu não queira, mas porque a vida iria me aprontar uma peça terrível.
      Eu estava espatifada no sofá lendo um livro quando o telefone tocou, era Lola! Estava até sentindo falta dela, ela sempre foi assim, sumia do nada e aparecia instantaneamente depois. Ela queria sair para alguma balada bacana na cidade, eu não saia por muito tempo e realmente achava que era aquilo que eu devia fazer, então marcamos em frente da Storm Store as 23h00min.
      Enquanto me arrumava achei que seria legal convidar Tia D’alma também, assim estaríamos reunidas novamente, como nos velhos tempos. Porém ela estava passando por alguns problemas de saúde, nada grave, mas por conta disto não poderia sair à noite. Embora tivesse dito que a Louder, uma bombástica casa de shows noturnos, estaria muito boa.
       Tomei um ônibus e fui me encontrar com Lola, ela já estava a minha espera:
  
  -Oi vadia! –Exclamou ela me abraçando forte – Estava sentindo sua falta já!
  -Eu também sua doida!
  - Hoje a Louder estará um pecado capital de tão boa, ouvi dizer que virá um Dj maravilhoso para tocar um pouco de Offer Nissin e Yinon Yhael pra gente!
  
      Animei um bocado, adorava as musicas de Yhael, além de ele ser um gato. Passamos de frente a SVU, a sigla de uma loja maravilhosa, Século vinte um para ser sincera, e sempre olhamos aquela vitrine com os olhos e lambemos com a testa. Paramos no mercado e já nos abastecemos de duas garrafas de Bud só para entrar no clima e em seguida o taxi nos deixou na porta da Louder que realmente estava pegando fogo.
      Pagamos a entrada e quando entramos o clima estava em alto astral, os caras dançavam com latinhas de cerveja nas mãos enquanto as meninas batiam os cabelos na velocidade da luz, as fumaças me deixaram tonta de leve, mas o remix de “You’re not here” na voz de Leilah me fez querer me levantar do chão.
  
       Um pouco mais tarde já estava na Minha sétima dose de Martine Rose quando Lola começou me arrastar para a saída dizendo:
     -Tem um babado para a gente!
      Lá fora não havia ninguém e a rua estava sombria, perguntei onde estávamos indo enquanto tentava não me desiquilibrar sobre meu salto alto, ela apenas sorria e dizia para deixar de ser curiosa e que eu iria curtir.
      Um pouco a frente dobrando a esquina havia uma espécie de van estacionada, toda preta e com cortinas, não era uma visão agradável, me lembrava de filmes de terror, mas era exatamente para lá que Lola me arrastava. Bateu três vezes na porta do furgão e em seguida a porta se abriu descobrindo seu interior, lá dentro havia quatro caras, não eram novinhos e gatinhos como os da festa, eram mais velhos entre trinta a quarenta anos. Lola entrou e me puxou em seguida.
      Um dos homens trancou a porta e agora estava trancada dentro do furgão sem assentos, havia dois colchões em seus lugares. Bizarro! Então um dos homens perguntou dando uma risada estranha:

     -Então querem brincar um pouco com o papai aqui?
  Lola gargalhou enquanto acendia um cigarro, os homens se levantaram e abaixaram as calças ficando apenas de cueca descobrindo seus volumes, Lola começou a passar a mão no pau de um deles sobre a cueca enquanto o outro chegava para junto dela querendo também. Os outros dois me prenderam mais para o fundo pegando minhas mãos e colocando em suas cuecas também. Logo um deles abaixou a cueca e seu pau saltou para fora quase totalmente duro, puxou minha cabeça para ele e logo aquele pau enorme estava dentro da minha boca, agora eles disputavam minha boca. Mas não era agradável àquela situação, eu não estava me divertindo como Lola que parecia querer engolir os dois paus de uma única vez.

  -Ei Lola! Vamos voltar para a balada!
  -O que foi? –Perguntou um dos caras – Não é grande o suficiente para você?

    Lola já estava deitada de bruços enquanto um dos homens arrancava sua calça, espiei para vê-la enquanto a chamava sem retorno, um dos homens logo socou o pau nela enquanto ela chupava o outro. 
    Os dois caras que estavam comigo tentavam me fazer chupar seus paus, e eu tentava me esquivar, um deles tentava abaixar minhas calças enquanto o outro forçava seu pau na minha boca e o batia nas minhas bochechas:

    -Lola! Eu quero voltar para a festa!-Gritei.

     Porém os dois caras me colocaram de pé e começavam a agir de modo violento. Viraram-me de costas e abaixaram minhas calças, já estava sentindo um deles roçar o pau na minha bunda gemendo e o outro forçava minha mãe a bater uma punheta para ele. Quando senti seu pau na entrada de minha vagina eu gritei para Lola fazer algo enquanto eu tentava me soltar, e foi bem nessa hora que os vidros da van se estilhaçaram e a porta foi aberta com violência.
     Aproveitei a deixa e dei uma joelhada no pau de um deles e me vesti correndo, logo ouvi um cara gritando de fora da van:

 -Deixem ela em paz seu verme!

    Quem será que viera me salvar? Será que eram policiais?
    Então vi ninguém menos que Tia D’alma entrando na van com um porrete e descendo o sarrafo para todo lado, aquela voa vinha dela, as vezes até me esquecia que debaixo daquelas sobrancelhas finas e sobre aquele salto alto havia um homem, até Lola ganhou um golpe na perna, Tia D’alma estava extremamente violenta, me puxou para fora da van e ainda deu alguns golpes nos caras, onde pudesse alcançar.

     Naquele dia Tia D’alma dormiu la em casa, como era bom ter uma amiga tão leal e protetora. Mas eu não conseguia dormir, estava pensando em Lola, o que será que aconteceu com ela depois de a deixarmos ?



Nem todo mundo tem uma Tia D'alma para lhe salvar, então nesse caso disque 100 e denuncie.Não se cale!

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